quarta-feira, 8 de julho de 2020


As mulheres do linho e as mouras

Perto da aldeia de Celas, no concelho de Vinhais, há umas fragas que têm aí uns dez metros ou mais de altura, as quais o povo conhece como “Torre de Celas”.
Diz-se que noutros tempos viveram ali os mouros.
Conta-se na aldeia que as mulheres iam para os campos mondar o linho, deixando os seus filhos sozinhos.
Então as mouras da “Torre de Celas” gritavam-lhes:
-Ó mulheres do linho, olhai os meninos que estão a chorar!
Porque não os ides acarinhar?
E as mulheres respondiam:
-Deix’ós chorar, quem os lá deixou que os vá buscar!
E não ligavam nenhuma ao que as mouras diziam.

A fraga onde Nossa Senhora descansou

No lugar de Valpaço, próximo de Espinhoso, no concelho de Vinhais, há uma fraga que é conhecida como a “fraga do Valmiro” e que tem o furo de um sombreiro, onde Nossa Senhora esteve a descansar algum tempo. Dizem os antigos que os mouros vieram para a matar. Por isso, está lá também a marca do calcanhar de um deles. Nossa Senhora teve de fugir para o alto da serra, no lugar de Vale de Janeiro, onde o povo lhe fez uma capela, que ainda lá está. É a capela de Nossa Senhora da Saúde.



Estas lendas foram pesquisada pela aluna Érica Rodrigues, n.º3, 8.ºB.

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